São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 1994
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Professores de escolas particulares ameaçam greve

DA REPORTAGEM LOCAL

Professores de escolas particulares de São Paulo devem entrar em greve nesta semana. Eles discordam da conversão dos salários em URV aplicada pelo sindicato das escolas particulares (Sieeesp).
A Escola Elvira Brandão entrou em greve ontem. Segundo o diretor-tesoureiro do Sindicato dos Professores (Sinpro), Celso Napolitano, 43, vão parar "as escolas onde há maior mobilização".
Em assembléia no sábado no Sinpro, ficou definido que os professores de cada escola vão decidir se haverá ou não greve. Mas Napolitano acredita que nenhuma escola pare antes de quinta-feira.
A reivindicação é que o salário de março de 93 seja multiplicado por 34,88% (a inflação mais 9% de aumento real), conforme acordo de outubro de 1993.
O Sieeesp concorda, mas quer a conversão pela URV de 7 de abril. O Sinpro quer a de 1º de março e afirma que oito escolas das 3 mil em São Paulo já concordaram com o critério.
No Elvira Brandão, os professores querem ainda reposição de 40% de perdas salariais.
Mauro Aguiar, presidente do Grupo, uma associação de escolas particulares, afirma que o salário de março de 94 dos professores ficou menor do que em março de 93.
"Mas se compararmos abril e maio, com a reposição plena da inflação, o salário será maior", diz.

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