São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 1994
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Jirinovski defende represália à Otan; Ucrânia nega violência em base russa; neonazistas entram em rede de informática; Condenado australiano por abuso sexual; Itália julga 29 mafiosos ao mesmo tempo; Papa adia visita que faria ao Líbano

Jirinovski defende represália à Otan
O líder ultranacionalista russo Vladimir Jirinovski disse ontem que a Rússia deveria bombardear as bases da Otan na Itália em resposta ao ataque aéreo da aliança contra forças sérvias anteontem em Gorazde. Jirinovski está em Estrasburgo (França), onde participa da Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa. Ainda ontem, ele atirou pedras e terra em cerca de cem estudantes judeus que o chamaram de neonazista.

Ucrânia nega violência em base russa
A Rússia acusou as forças especiais da Ucrânia de invadir uma base russa em Odessa, no Mar Negro, ferindo funcionários e crianças. A Ucrânia teria também bloqueado uma outra instalação russa. Autoridades militares ucranianas negam ter usado força no incidente, que aconteceu anteontem.

Neonazistas entram em rede de informática
A televisão alemã Suedwestfunk anunciou ontem que uma grande quantidade de textos neonazistas foi colocada nos arquivos da Internet, a maior rede de computadores do mundo. Os textos afirmam que o Holocausto jamais aconteceu. Proibidos de vender seus livros abertamente, os neonazistas alemães têm usado várias redes para espalhar suas mensagens e anunciar protestos.

Condenado australiano por abuso sexual
Um australiano que se voluntariou para trabalhar com crianças em estado terminal foi considerado culpado de ter molestado sexualmente 12 meninos, além de dar maconha e vídeos pornográficos a 92 crianças.

Itália julga 29 mafiosos ao mesmo tempo
O "chefão" da Máfia Salvatore "Toto" Riina estava entre as 29 pessoas que compareceram ontem a julgamento. Eles são acusados de conspirar para o assassinato do político democrata-cristão Salvo Lima, há dois anos na Sicília.

Papa adia visita que faria ao Líbano
O papa João Paulo 2º adiou a visita que faria ao Líbano em maio, alegando que "acontecimentos graves" criaram condições desaconselháveis. A nova data não foi confirmada. A decisão, a primeira do seu pontificado, gerou insatisfação do governo libanês.

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