São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 1994
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PF descarta ajuda americana

DANIELA PINHEIRO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Sérgio Sakon, chefe da divisão de repressão a entorpecentes da PF, afirmou que o DEA (Drugs Enforcement Agency) está fora das investigações sobre o esquema do jogo do bicho no Rio.
"Se existe alguma polícia estrangeira no caso está cometendo crime contra a soberania nacional".
O DEA mantém um acordo com o governo brasileiro que permite aos Estados Unidos participarem de investigações no Brasil, desde que seja autorizado pela Polícia Federal.
Em 1983, o DEA montou um escritório em Brasília (DF) para concentrar seus agentes. Os investigadores são funcionários da embaixada americana.
Em qualquer investigação, o Brasil pode solicitar a cooperação do DEA em serviços de inteligência internacional.
"É um acordo de troca de informações. Se o DEA sabe algo que diz respeito ao Brasil, passa a informação para a PF. Se precisamos de dados do exterior, contactamos o DEA", disse Sakon.
A polícia de outros países com os quais o Brasil firmou o mesmo acordo (Alemanha, França, Inglaterra, entre outros) também não é autorizada a investigar sem a permissão da PF.

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