São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 1994
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Entenda as zonas de exclusão

DA REDAÇÃO

Logo depois da Guerra do Golfo (janeiro-fevereiro de 1991), a minoria curda do norte do Iraque e rebeldes xiitas do sul do país lançaram ofensiva contra o governo de Saddam Hussein.
Os rebeldes xiitas acharam que podiam tomar o governo. Os curdos queriam formar um país independente.
Ambos esperavam contar com apoio ocidental e com a fraqueza de Saddam, recém-derrotado por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Mas ao Ocidente não interessava esfacelar o Iraque. Um país curdo era fortemente rejeitado pela Turquia e pelo Irã (que têm minorias curdas). Um governo xiita podia se vincular à revolução islâmica iraniana.
Além disso, o mandado da ONU era apenas para garantir a desocupação do Kuait, o emirado invadido em agosto de 1990.
Sem apoio, as duas rebeliões foram esmagadas.
Para pôr fim aos bombardeios contra civis, o Conselho de Segurança da ONU impôs as zonas de exclusão aérea, no norte e no sul.
Caças dos EUA e aliados mantêm vôos de vigilância. Já foram derrubados aviões iraquianos que sobrevoaram áreas proibidas.
Também foram atacadas, desde 1991, várias estações de radar que armaram defesa contra os caças.

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