São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994![]() |
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Restaurante rejeita URV e faz promoção Proprietário adota cheque pré-datado ALINE SORDILI
O consumidor que ainda tem dúvidas sobre como funciona o indexador chega a se assustar na hora da conversão dos preços para cruzeiros reais. Giuseppe Cafasso, 55, proprietário da Cantina Zia Giovanna (zona norte de São Paulo), é uma das pessoas que está indo na contramão. Ele não só deixou de usar a URV, como também está aceitando cheques pré-datados para dez dias nas compras acima de CR$ 5.000,00. ‘‘Quando o governo criou a URV, o movimento caiu muito’’, diz Cafasso. Isso aconteceu, explica, porque os preços se convertidos em URV, subiam todos os dias. Segundo ele, a idéia de não adotar o indexador e usar os pré-datados surgiu quando conseguiu financiar em 14 dias um fornecimento de carne. ‘‘Quando consigo compras financiadas fica fácil aceitar cheques para dez dias’’, afirma. Sem URV e com o pré-datado, Cafasso garante que está vendendo mais. ‘‘A clientela fica agradavelmente surpresa com a possibilidade de pagar em dez dias sem correção’’. Para ele, não existe vantagem em usar um indexador que varie mais que o dólar. ‘‘Como o real ainda não chegou continuo usando cruzeiros reais’’. Texto Anterior: Saída de capital externo das Bolsas bate recorde Próximo Texto: Interior colhe safra de bons negócios Índice |
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