São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994
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Preço urvizado derruba negócios na Abrin

KATIA MILITELLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Erramos: 21/04/94

Reportagem sobre apreensão de jogos para videogame da empresa Dynacom, publicada em um box nesta matéria, omitiu, em alguns exemplares, a informação de que a Justiça determinou a restituição dos cartuchos.
Preço urvizado derruba negócios na Abrin
As tabelas em URV (Unidade Real de Valor) e a falta de disposição dos lojistas para gastar derrubaram os negócios na 11ª Abrin, feira que acaba hoje em São Paulo.
A indústria consolidou na Abrin a conversão de seus preços, mas os lojistas sentem dificuldades em comprar em URV e vender em cruzeiros reais.
Resultado: dos US$ 110 milhões previstos, a feira deve girar entre US$ 80 milhões e US$ 90 milhões, avalia Emerson Kapaz, presidente da associação dos fabricantes de brinquedos.
Jayme Blanc, presidente da associação dos revendedores e da rede Ao Barateiro, diz que os lojistas, impossibilitados pelo governo de estampar só o preço em URV nas etiquetas, não têm condições de alterar diariamente os valores.
Blanc diz que os donos de lojas não são contrários à negociação em URV. Tentam uma forma de resolver o lado operacional. Sobre as vendas na Abrin, Blanc afirma que os lojistas imitam o desânimo dos consumidores. "As vendas estão fracas e os lojistas se retraíram".
A Estrela comemora o resultado, diz o vice-presidente, Carlos Tilkian. Vendeu US$ 1,5 milhão.

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