São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994 |
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Árbitro não é obrigado a seguir orientação de auxiliar
FÁBIO SORMANI
O gol, validado pelo árbitro suíço Gottfried Dienst, aconteceu aos 10min do 1º tempo da prorrogação e foi marcado pelo atacante Geoff Hurst, colocando os ingleses em vantagem em 3 a 2 no marcador. Hurst recebeu um cruzamento de Alan Ball, chutou, a bola bateu no travessão do goleiro Tikowski e... caiu dentro do gol ou não? O bandeirinha Tofik Bakhramov (da ex-URSS) ficou estático no lance, num gesto indicativo de que a bola não entrou. O gol acabou sendo validado pelo árbitro suíço, o que, aliás, lhe faculta a lei –ele não é obrigado a seguir a orientação de seu auxiliar. Até o final do tempo extra, a Inglaterra marcou mais uma vez e venceu a partida por 4 a 2. Há lances, no entanto, em que o árbitro sente que não teve a visão total da jogada e decide seguir a orientação de seu auxiliar. O caso mais recente foi o gol do lateral-direito Índio, do Santos, no clássico contra o Palmeiras. O árbitro Oscar Roberto Godói validou o gol do jogador santista –mesmo não tendo visto a jogada, conforme declarou–, porque decidiu acatar a anotação de seu auxiliar. O bandeirinha, ao perceber que a bola entrou, saiu em disparada em direção ao meio-campo, indicando ao árbitro que a bola entrou. Este seguiu seu auxiliar, conforme também lhe faculta a lei. Texto Anterior: Investigação visa 50 mil pessoas Próximo Texto: Ronaldo acha que pode se igualar a Pelé Índice |
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