São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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CUT de SP rejeita proposta de apoio formal à candidatura de Lula
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Votaram pelo apoio as correntes trotskistas "O Trabalho" e Convergência Socialista. Ficaram contra a Articulação Sindical, a Corrente Sindical Classista (PC do B) e CUT pela Base. A decisão não impede que os sindicalistas da CUT façam campanha para o PT e organizem comitês de fábrica para arrecadar fundos para o Lula, segundo José Lopez Feijóo, da Articulação Sindical, presidente da CUT/São Paulo reeleito ontem. O texto aprovado é vago sobre um apoio futuro e prevê que "a estrutura dos sindicatos deve ser colocada ao serviço" da "discussão com os trabalhadores sobre os compromissos que o governo deve assumir frente à população". O assunto será discutido novamente no Congresso Nacional da CUT. Também foi aprovada ontem a realização de um dia nacional de luta contra as perdas salariais, com a possibilidade de greve geral ou parcial, no dia 11 próximo. A Articulação Sindical ficou com a ampla maioria –65%– dos cargos na direção estadual e ampliou sua participação na executiva: de seis para sete membros. A Corrente Sindical Classista teve 6,83% dos votos, a CUT pela Base, 11,96%, a corrente "O Trabalho", 6,74% e a Convergência Socialista, 8,94%. Cada uma das correntes minoritárias tem um participante na executiva. Formação superior Pesquisa da Secretaria de Formação Sindical da central detectou ainda que 68,9% dos delegados eram homens; 56,3%, diretores de sindicatos e 35%, liberados integralmente de seus trabalhos. Texto Anterior: Como foi feita a pesquisa Próximo Texto: Folha debate hoje monopólio do petróleo Índice |
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