São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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Reféns de Minas são soltos após 69 h
HELCIO ZOLINI
Eles libertaram os quatro reféns, que mantinham desde as 16h de quinta-feira no cubículo, sem água, luz e comida. O quinto refém havia sido trocado no final da tarde de sábado, por sete copos de água e sete sanduíches. Os presos se renderam por volta das 13h. Em troca da rendição, os rebelados -Wellington Moreira da Silva, 39 (o "Leitão"), Ricardo Fróes, 29, e Valmir Lucas Gomes, 44,- exigiram ser transferidos para a Presídio Santa Terezinha, em Juiz de Fora. Eles exigiram também que fossem acompanhados até Juiz de Fora pela advogada Flávia Pires dos Santos, que havia sido tomada como refém e pelo promotor de Justiça, Gilvan Alves Francisco. Eles foram levados para Juiz de Fora às 14h45 num microônibus da polícia, escoltados por carros da polícias e um helicóptero. Os ex-reféns –a enfermeira Andrea Olisiere, a telefonista Deusdalma Aparecida Santos e o operador de rádio Otacílio dos Santos– deixaram o presídio em ambulâncias para serem internados no Hospital Militar. Eles ficaram em observação mas, segundo os médicos, poderiam receber alta ainda ontem. Segundo o comandante de policiamento de Belo Horizonte, coronel Edvaldo Piccinini, os presos decidiram se render por volta das 11h. "Eles estavam cansados, com sede e feridos. Às 12h30 eles comunicaram que haviam entregue quatro facas para os reféns e pediam a presença do promotor para se entregar." Enquanto mantinham os reféns, os presos exigiam um carro-forte para fugir. Próximo Texto: Minas Gerais 1; 2; 3; 4; SP Interior 1; 2 Índice |
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