São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 1994
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Lobby vai defender política do trigo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A indústria moageira e os produtores de trigo fizeram um pacto para que o lobby do setor seja único a partir de agora.
"No momento o que precisamos é uma política de união com o agrobusiness para crescimento do setor", afirma Dick Carlos de Geus, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
As dificuldades enfrentadas com a concorrência do produto importado foi fundamental para o amadurecimento dos produtores.
O trigo canadense, norte-americano ou francês chegava ao Brasil por US$ 104 a tonelada, enquanto o produtor desses países recebia US$ 150 por tonelada, mesmo custo de produção dos brasileiros.
"Deixamos de gerar uma renda de US$ 647 milhões e 616 mil empregos diretos ao ano", diz Rui Polidoro Pinto, da Fecotrigo.
"Qualidade nós temos. O que não existe é vontade política do governo para adotar medidas de proteção ao produto nacional", diz Alfredo Carvalho, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
Aos poucos houve o reconhecimento de que a indústria tinha maior poder de pressão.
Desta forma, os triticultores procuraram apoio das moageiras para reivindicar o novo pacote.

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