São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 1994 |
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Repertório privilegia século 18
LUÍS ANTÔNIO GIRON
São eles o italiano Antonio Vivaldi (1678-1741), o alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750) e o austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791). Os dois primeiros integram a fase final do período Barroco, iniciado no final do século 16 e caracterizado pela improvisação e o contraste entre instrumentos. Mozart é enquadrado como clássico, porque se atinha mais ao desenvolvimento da forma do que à exibição dos instrumentistas. Os três escreveram música de câmara –para conjuntos predominantemente de cordas, com até 25 instrumentistas. A música de câmara passou a se distinguir da sinfônica só no final do século 18. Nesta época, os compositores passaram a escrever para conjuntos cada vez maiores. Incluíram metais (trombones, trompas e trompetes), percussão (tímbales e tambores) e madeiras (clarineta e fagote) até chegarem ao formato da orquestra sinfônica, com mais de 25 elementos. Os dois programas que os músicos vão mostrar em São Paulo exemplificam a passagem do Barroco para o Classicismo dentro da música de câmara. No dia 2, peças de Mozart, que já preparam o terreno para a orquestra moderna. No dia 4, concertos e aberturas de Vivaldi e Bach são momentos essenciais do virtuosismo barroco. (LAG) Texto Anterior: Casseta & Planeta lança segundo disco Próximo Texto: MAIS RADICAL Índice |
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