São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 1994 |
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Livros do Vaticano vão para o computador
SONIA ROMÉRIO
O projeto, que começou na semana passada sob a coordenação da IBM, dos EUA, prevê a digitalização de imagens e textos de livros, manuscritos e obras de arte. O acesso aos arquivos em CD-ROM inicialmente será feito por escolas e centros de pesquisa. A prefeitura do Vaticano estuda também a venda do CD-ROM. Comercializado, usuários de computadores poderão ter, em casa, todo o acervo da biblioteca. Com acesso restrito a 2.000 consultas por ano, a biblioteca abriga a maior parte dos livros raros do mundo. EtapasA primeira fase do projeto deve ficar pronta em 18 meses e permitirá o acesso de escolas e centros de pesquisa às obras que já estiverem nos computadores da IBM. Nessa fase será criado um banco de dados eletrônico: aparelhos conhecidos como scanners transformarão textos e imagens em sinais que são "entendidos" pelos computadores. Esses scanners "lêem" textos e imagens coloridas e foram desenvolvidos nos laboratórios da IBM. Três micros com grande capacidade, conhecidos como estações de trabalho, equipados com scanners serão instalados na própria biblioteca. As imagens serão gerenciadas pelo programa "Cita - Collor Image Portfolio Assistant", da IBM, em micros PS e computadores Risc 6.000. Depois de prontos, os arquivos serão duplicados no Brasil, na PUC do Rio. A biblioteca tem 150 mil manuscritos, cerca de 2 milhões de livros, 100 mil desenhos e gravuras, além de uma coleção de moedas. Texto Anterior: Powerbook com minicâmera vai à guerra Próximo Texto: Futebol do São Paulo vira show em micro Índice |
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