São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 1994 |
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Clinton quer juiz da 'República de Arkansas' para Suprema Corte
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Se dependesse apenas da sua vontade pessoal, o presidente dos EUA, Bill Clinton, escolheria seu amigo Richard Arnold para a Suprema Corte do país. Mas Arnold pertence ao que a imprensa começa a chamar de "República de Arkansas", grupo de conterrâneos de Clinton, vistos com crescente suspeita desde que o caso Whitewater se tornou perigo político para o presidente. Por isso, embora continue na lista dos cinco favoritos para a vaga aberta pela aposentadoria do juiz Harry Blackmun, Arnold é escolha improvável. Arnold, 58, estudou nas melhores escolas de direito do país, as das universidades de Yale e Harvard. É juiz federal há 16 anos. A campanha a favor de sua candidatura está crescendo. Ontem, o senador Orrin Hatch, do Partido Republicano, de oposição a Clinton, revelou ter telefonado ao presidente para apoiar Arnold. As outras opções de Clinton, por enquanto, são o juiz Jose Cabranes que, escolhido, se tornará o primeiro hispânico na Corte e a juíza Amalya Kearse, que poderá se juntar a duas mulheres na Corte. A primeira pessoa que o presidente convidou para o lugar de Blackmun, o senador George Mitchell, recusou a oferta. Clinton tem tido dificuldades sérias em suas nomeações para cargos do primeiro escalão do governo federal. Sofreu vários constrangimentos quando, depois de indicados, diversos escolhidos tiveram que recusar a nomeação por problemas legais ou políticos. Texto Anterior: Saiba o que é derrame Próximo Texto: Emergência por drogas cresce 9% nos EUA Índice |
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