São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Obras enfrentam era industrial

Modernismo tematiza era industrial
"Figura Reclinada", escultura do inglês Henry Moore de 1935-36
"Nu Rosa" de Matisse (1935)
Nos anos 20 pipocam em todo o mundo os movimentos modernistas. Os artistas querem enfrentar uma nova realidade –a realidade urbana, industrial, em que as máquinas e os meios de comunicação de massa (rádio, cinema) imprimem ritmo mais veloz ao cotidiano.
Futurismo - Lançado em manifesto pelo italiano Marinetti em 1920, anuncia o advento da arte da era da máquina. A velocidade era o deus. As obras trazem muitas letras garrafais e referências ao mundo industrial. O objetivo era a comunicação rápida.
Carrà, Boccioni, Balla e Severini participaram do movimento. Kurt Schwitters (alemão), Brancusi (romeno) e Fernand Léger (francês) são alguns não-italianos relacionados a ele.
Surrealismo - Movimento que exaltava o inconsciente como produtor da arte, sob a influência das idéias de Sigmund Freud, teórico da psicanálise.
De Chirico, Max Ernst, Louis Aragon, Hans Arp, René Magritte, Salvador Dalí, Henry Moore são pintores que estiveram ligados ao surrealismo.
Abstracionismo - Iniciado por Kandinski já em 1910, quer desvincular a arte da representação direta da realidade. O que importa era o arranjo formal, a disposição das cores e formas na obra.
O abstracionismo toma conta de vários países nos anos 30 e 40: Rússia (Tátlin, Malevitch), Holanda (Mondrian, Theo Van Doesburg), França (Delaunay), Suíça (Klee), Alemanha (Freundlich, Moholy-Nagy), Inglaterra (Ben Nicholson) e EUA (Franz Kline).

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