São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994 |
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Audi 80 dá segurança total por US$ 55 mil
EDUARDO VIOTTI
Os pontos altos do carro são a qualidade na construção e no acabamento e a preocupação com a segurança dos ocupantes. O desempenho da versão avaliada, com motor de 2,6 litros, não é nada esportivo. A culpa é das relações de transmissão, muito longas. Com ar-condicionado desligado, melhora o desempenho. O condicionador eletrônico permite ajuste automático de acordo com a temperatura previamente determinada. O motor de seis cilindros em V começa a despejar os seus 150 hp com mais disposição a partir de 4.000 rotações por minuto (rpm). O carro tem design discreto, o que pode ser bom em tempos de paranóia com sequestros. Mas tem presença de carro de luxo. Para segurança, conta com reforços nas portas; ABS (freios que não derrapam em freadas); airbag (saco de ar que se infla à frente dos ocupantes em acidente); e o sistema Proconten (leia texto abaixo). Traz ainda computador de bordo (a indicação do consumo, em litros gastos a cada 100 km percorridos, é estranha para brasileiros); teto solar de chapa com acionamento elétrico; comandos elétricos; bancos de couro com regulagem elétrica; toca-fitas (CD é opcional). Descontando a fraca retomada em baixas velocidades, a dirigibilidade do Audi 80 é excelente. Tem boa estabilidade (mesmo não tendo a tração esportiva nas quatro rodas, característica da marca), baixo nível de ruído, bom espaço (também para bagagens) e muito conforto. Próximo Texto: Carro usado valoriza pouco na 1ª quinzena Índice |
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