São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994 |
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Omega fica melhor 'pelado' que luxuoso
GRACILIANO TONI
O carro tem mecânica –motor, câmbio, freios e suspensões– idêntica à da versão GLS e acabamento ainda acima da média dos carros nacionais. Silencioso e macio, o Omega GL oferece a estabilidade típica do restante da linha. São igualmente bons os freios do carro. Seus defeitos são também os mesmos dos Omega mais caros. Exemplo é o pouco espaço para as pernas do passageiro que senta no centro do banco traseiro. Além disso, o deslocamento do braço para levar a alavanca de câmbio à posição de cada marcha é tamanho que chega a incomodar. Outro problema para o motorista é o volante. Muito grande, atrapalha na cidade e deixa a direção menos firme do que deveria em estrada. Na versão GL, não há regulagem de altura. A lista do que o carro não tem inclui espelhos elétricos, rodas de liga leve e porta-malas todo forrado. As versões mais caras têm também mais partes cromadas. O revestimento dos bancos do GLS e do CD é feito com tecido mais espesso, mas colunas e teto seguem o mesmo padrão. São iguais em toda a família o excessivo aquecimento da cabine e a falsa sensação de desempenho ruim. O carro anda bem. Lerdo no início, o Omega GL se recupera depois e atinge boas marcas. Faz de 0 a 100 km/h em 12 segundos e passa de 190 km/h, além de ser seguro em ultrapassagens. Destoa do conjunto do carro o limpador de pára-brisa. Muito lento, não chega a deixar o vidro perfeitamente limpo sob chuva forte. Rivais O Omega GL é ligeiramente mais barato que o Santana GLi 2.000 e que o Versailles GL 2.0. Ganha dos dois em tecnologia, espaço, conforto e desempenho. No câmbio, os concorrentes levam vantagem. Texto Anterior: Carro usado valoriza pouco na 1ª quinzena Próximo Texto: Mercado reage nos EUA e vendas sobem Índice |
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