São Paulo, segunda-feira, 25 de abril de 1994 |
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Uísque com Coca-Cola Ministro do Interior do governo Figueiredo, Mário Andreazza gostava de viajar pelo país em companhia de uma garrafinha com uísque 12 anos. Fosse onde fosse, na hora da festa o ministro checava a qualidade da bebida do anfitrião e, se não fosse do seu agrado, bebia de sua reserva pessoal. Certa feita, compareceu a uma solenidade num lugarejo perdido nas margens da Transamazônica. O evento acabou em churrasco, regado a cachaça e bebidas alcóolicas típicas da região. Como não poderia deixar de ser, Andreazza sacou de sua garrafinha, pediu gelo e sorveu com gosto o uísque. Ficou ali bebendo e pesando como era triste a vida daqueles caboclos, que nunca tinham tido a chance de experimentar uma boa bebida. Por fim, chamou um deles: – Ô cara! Hoje você vai provar uma bebida muito fina. Colocou uma dose no copo do caboclo. O homem reclamou: – Pode colocar mais, doutor, que isto é pouco. Andreazza encheu o copo. O caboclo bebeu de uma só talagada, cuspiu de lado e comentou: – É! Isso é muito bom. Por acaso é a tal da Coca-Cola? Texto Anterior: Comissão vota cassação de Fiuza na quarta Próximo Texto: Sem alarde; Termômetro do calendário; Recesso comprometido; Pressão máxima; Meta possível; Estranha lentidão; Guerra ao déficit; De novo; No espaço; Terra no ar; Metamorfose esperada; Fechando a chapa; "Meus caros amigos"; Vale tudo; De novo; Metade de nada; Burros n'água Índice |
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