São Paulo, quarta-feira, 27 de abril de 1994
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Primeiro-ministro mudará gabinete; Líderes judeus atacam presidente Mitterrand; Guarda de Ruanda mata 170 feridos; Líbano proíbe manifestação pacífica; Rússia volta a estatizar a vodca; Venezuela investiga proteção a ex-políticos; Egito executa dez traficantes de drogas

Primeiro-ministro mudará gabinete
O chanceler Tsutomu Hata, virtual primeiro-ministro do Japão, disse ontem que poderá aumentar o imposto sobre consumo e fazer mudanças no atual gabinete. É hoje a votação parlamentar para confirmar sua indicação.

Líderes judeus atacam presidente Mitterrand
François Miterrand foi criticado por dizer que era muito tarde para condenar criminosos de guerra nazistas, pertubando as cerimônias que lembravam a deportação de crianças judias para campos de concentração.

Guarda de Ruanda mata 170 feridos
A Guarda Presidencial da Ruanda matou ontem 170 feridos da etnia tutsi, em hospital no sul do país. A guarda é da etnia hutu, inimiga dos tutsis. Os rebeldes tutsis de Ruanda declararam ontem cessar-fogo unilateral, que começaria à meia-noite de hoje.

Líbano proíbe manifestação pacífica
Soldados libaneses impediram ontem partidários do líder cristão Samir Geagea, detido para interrogatório por suposta ligação com atentados, de fazer manifestação pacífica no patriarcado cristão maronita.

Rússia volta a estatizar a vodca
O primeiro-ministro russo Viktor Tchernomirdin reestabeleceu ontem o monopólio estatal para a venda e produção de vodca e outras bebidas. O governo havia renunciado ao monopólio que teve durante séculos como parte de campanha por uma economia de mercado na Rússia.

Venezuela investiga proteção a ex-políticos
Três ex-presidentes venezuelanos contam cada um com 32 guarda-cistas, pagos pelo Estado. O país iniciará uma investigação parlamentar. O deputado socialista Enrique Antich afirmou que 64 policiais vigiam Luis Campins e Jaime Herrera Lusinchi, e 31 estão designados para Carlos Andrés Perez.

Egito executa dez traficantes de drogas
Foram enforcados ontem no Egito dez acusados de tráfico de drogas. Os condenados eram cidadãos da Índia, Quênia, Bangladesh, Sudão, Somália e Tanzânia. Foram presos em 1988, ao tentar contrabandear haxixe, ópio e heroína no valor de US$ 7 milhões para o país.

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