São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 1994 |
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MG quer diminuir perda na colheita
PAULO PEIXOTO
A nova entidade pretende ainda ampliar a qualidade e a produtividade dos produtos agrícolas e agroindustriais. Segundo o diretor do centro de estudos, Eduardo Campello, o objetivo inicial é reduzir as perdas na agricultura. "A meta perseguida é atingir uma perda de 5%", disse Campello. Segundo ele, a média nacional de perda está entre 20% e 30% do que é plantado. O centro de qualidade quer orientar e treinar todos os que lidam com os produtos, "do plantio até o sacolão", afirmou. O governo mineiro vai investir US$ 400 mil neste ano na estruturação do centro de estudos. Parte do dinheiro já foi aplicado e, em aproximadamente duas semanas, o centro estará todo estruturado. Cerca de 80 professores da Esal (Escola Superior Agrícola de Lavras) e da UFV (Universidade Federal de Viçosa) serão treinados e vão constituir o corpo técnico do centro. Outros 70 funcionários da Emater receberam treinamento e estão prestando assessoria. O quadro técnico terá 24 pessoas trabalhando em tempo integral e mais 80 professores mobilizados para os eventos do centro. Campello disse que o centro pretende treinar no primeiro ano 1.200 pessoas e a partir do ano seguinte iniciar os trabalhos de consultoria às empresas. Ele afirmou que o Estado não vai injetar recursos para manter a entidade. "Todos os cursos e treinamentos serão cobrados. Assim, o centro poderá se manter sem a interferência do governo." Integram o centro todas as empresas públicas mineiras ligadas à agricultura e pecuária. Além das empresas estaduais, participam a Fundação Cristiano Ottoni (da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais), a Universidade Federal de Viçosa, a Escola Superior Agrícola de Lavras e entidades não-governamentais. Texto Anterior: Quênia paga US$ 5 mi em usina nacional Próximo Texto: Produtor de leite e a estabilidade Índice |
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