São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 1994 |
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Plaza Sul ocupará 'área virgem' do mercado
ALESSANDRA BLANCO
"Realizamos pesquisas durante a idealização do projeto e detectamos que quem morava naquela região era obrigado a se deslocar até o Ibirapuera ou o Paulista", diz Luiz Antônio Rivato, diretor do grupo Plaza, responsável pela construção do shopping. Segundo Rivato, a cidade ainda não esgotou "sua quota para shopping centers e ainda há muito o que se explorar nesse ramo". "Só que se deve colocar um shopping no lugar onde ele cabe e esse é o caso do Plaza Sul", afirma. A estimativa é que todas as lojas do shoppings faturem US$ 290 milhões por ano. Lojas como a Khelf, tradicional nos shoppings paulistanos, esperam vender cerca de US$ 20 mil a US$ 30 mil por mês. Isso durante o primeiro ano. O Plaza Sul tem 317 lojas, número considerado dentro dos padrões dos shoppings paulistanos. O Iguatemi tem 375 lojas e o Paulista, 144. Para construir o Plaza Sul exatamente no local onde está, o grupo Plaza foi obrigado a cumprir uma série de exigências da prefeitura e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Cerca de US$ 3,5 milhões foram destinados ao aperfeiçoamento do sistema viário com alargamento das ruas próximas ao shopping, substituição da sinalização e semáforos. Também financiou a construção de uma nova ponte sobre o córrego Ipiranga, antecipando as alterações que ocorrerão na área até o ano 3.000 (canalização do córrego e alargamento da avenida Ricardo Jafet). Para conseguir a autorização para a construção de um shopping com 112 mil m2 e 11.500 vagas de estacionamento em uma região predominantemente residencial, o Plaza Sul foi obrigado a pagar US$ 2,5 milhões à prefeitura. Segundo a prefeitura, esse dinheiro será usado na construção de 194 casas populares. Texto Anterior: SHOPPING PLAZA SUL Próximo Texto: Custo foi de US$ 112 mi Índice |
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