São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 1994
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Banco Mundial diz que a pobreza diminuiu

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Os ministros econômicos e presidentes dos bancos centrais dos dez países mais ricos do mundo afirmaram ontem que não há }problemas sistêmicos na economia mundial, apesar de recentes }aumentos de volatilidade.
O Grupo dos Dez (G-10) afirma que há indícios positivos a respeito da inflação e que os mercados financeiros estão funcionando bem.
O G-10 é composto por Bélgica, Canadá, França, Itália, Japão, Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Suécia. Ele se encontra a cada seis meses durante as reuniões do FMI (Fundo Monetário Internacional).
O Banco Mundial, que realiza suas reuniões semestrais junto com o FMI, divulgou ontem em Washington, durante o encontro, seu relatório sobre a pobreza no mundo, afirmando que ela diminuiu nos últimos 20 anos.
Segundo o estudo, mesmo nos 55 países mais pobres do mundo, a expectativa de vida passou de 53 para 62 anos desde 1970 e a mortalidade infantil decaiu de 110 para cada grupo de 1.000 nascimentos vivos para 73.
O G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo, os dez do G-10 menos Holanda, Bélgica e Suécia) acha que as perspectivas de desenvolvimento dos países pobres não vão ser afetadas pelos recentes aumentos das taxas de juros verificados nos EUA.
O presidente do Banco Mundial, Lewis Preston, afirmou ontem que vai manter o compromisso de emprestar mais US$ 1 bilhão à Rússia nos próximos meses, apesar dos problemas que o país enfrenta para cumprir algumas das promessas de reformas econômicas feitas por seu governo.
(CELS)

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