São Paulo, quarta-feira, 27 de abril de 1994 |
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EUA declaram guerra a pipocas nos cinemas
FERNANDA CANZIAN
Um pacote médio de pipoca nos Estados Unidos (três vezes maior que o padrão no Brasil) tem a mesma quantidade de gordura saturada encontrada no café da manhã, almoço e jantar típicos dos norte-americanos. São 56 gramas de gordura saturada, elemento responsável pela maior parte das doenças relacionadas à circulação sanguínea e ao coração. Dá no mesmo comer um pacote de pipoca ou o seguinte menu durante o dia: dois ovos com bacon e torradas pela manhã, um Big-Mac com batatas fritas (grandes) durante o almoço e um filé de 200 gramas com batatas assadas e salada no jantar. "A Branca de Neve dos petiscos dos cinemas é na verdade um Godzilla", diz Michael Jacobson, presidente do Centro Científico para Interesses Públicos nos EUA. O centro fez análises em pipocas vendidas em várias localidades do país antes de chegar à conclusão final. O problema todo está no óleo de coco usando por 70% dos cinemas norte-americanos para estourar as pipocas. Faz as pipocas ficarem com gosto e aroma deliciosos, mas é altamente gorduroso. Segundo Jacobson, a pipoca não seria tão "mortal" se usasse óleo de milho em substituição ao de coco. Algumas redes de cinemas nos EUA já estão prometendo a "pipoca diet", feita com óleo de canola, que tem uma baixíssima quantidade de gordura saturada, ao contrário do óleo de coco. (Fernando Canzian) Texto Anterior: Universo da multimídia é tomado pelo terror em "Brainscan" Próximo Texto: Encontrado documentário de Antonioni Índice |
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