São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 1994 |
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PM processa hotel em Lisboa por morte
JAIR RATTNER
O casal estava em lua-de-mel, em março do ano passado, quando Menegassi morreu, vítima de escapamento de gás do aquecedor de água. O advogado da tenente, João Olímpio de Souza Filho, esteve em Portugal recentemente, onde obteve uma cópia do relatório que a polícia enviou para a Justiça sobre o caso. Proibição Conforme o advogado, o dono do hotel, Celso Pereira, seria o responsável pela morte, junto com inspetores da Direção Geral de Turismo. Em Portugal, de acordo com o advogado, é proibido o uso de aquecedores a gás dentro de prédios e a irregularidade não constou dos relatórios do órgão de turismo. A mulher de Menegassi se salvou porque acordou e, quase desacordada, conseguiu se arrastar até perto da janela do banheiro, por onde entrava ar. O advogado diz que a tenente PM ficou com sequelas, como perda de memória e problemas na perna esquerda, além de ter sofrido danos materiais e profissionais. Ação A viúva vai ingressar com ação indenizatória contra o proprietário do hotel e os inspetores de turismo. Um advogado português foi contratado para cuidar do caso em Lisboa. O dono do hotel foi procurado pela Folha. Um funcionário que Pereira está em Curia, cidade a 120 quilômetros de Lisboa. Colaborou JAIR RATTNER, de Lisboa. Texto Anterior: Sinal cai após batida e mata garoto Próximo Texto: Rio Preto tem mais 20 casos de dengue Índice |
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