São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 1994 |
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Febre dos bagels chega a São Paulo Eva Joory EVA JOORY
A idéia, segundo Lima, já é antiga "Morei em Nova York durante cinco anos e vi que os Bagels eram uma febre da cidade. os novaiorquinos comem os bagels no café da manhã, no almoço e no jantar. E aqui conheço muita gente que traz os bagels de Nova York e guarda na geladeira. Esta loja é o que estava faltando". A dupla de padeiros americanos Bill Webley e Deborah Thelbold está em São Paulo há dois meses assessorando os sócios. Eles trouxeram o segredo da fabricação do pão que pode ser comido puro ou com recheio. As coberturas dos bagels também são diversas; semente de papoula, gergelim, cebola e alho são as mais conhecidas. "O Bagel tem uma receita difícil de ser copiada. Sua fabricação depende de uma tecnologia e de máquinas exclusivas, inexistentes", revela Lima. O designs gráfico André Fischer, 29, diz que "o bagel faz lembrar as minhas origens judaicas". A estilista Renata Schmulevich, 28, também é fã dos bagels: "Gosto de todo tipo de pão, mas o atrativo do bagel é o seu formato de rosca. É diferente". Mas o bagel não é só privilégio dos novaiorquinos. Em Londres, no bairro judaico do East End, a única padaria especializada em bagels, abre a partir da meia noite e serve até 6h da manhà. Por lá passam todos que trabalham à noite e nos arredores, além dos mais fanáticos, que enfrentam cerca de meia hora para chegar até a padaria. O bagel tem tudo para virar mania em São Paulo, assim como o croissant e a baguette são manias em Paris. O empresário Tony Menache, 35, diz que aprendeu com os pais o ritual do bagel. "Bagels em SP é uma ótima notícia". Loja"The Bagel Factory Onde: r. Tinhorão, 72, tel. 67-3835 Preço: 0,5 URVs (simples) até 7 URVs Horário: Das 10h às 19h Texto Anterior: Barbara Tucker Próximo Texto: Prêmio Juca Pato abre inscrições na segunda Índice |
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