São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994 |
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Piquet bateu na curva Tamburello em 87
FLAVIO GOMES
Na pista italiana os carros de Fórmula 1, durante os treinos, podem alcançar a média de 220 km/h. Dois deles estão marcados na memória de quem acompanha a Fórmula 1. O do brasileiro Nélson Piquet, acontecido em 1987, e o do austríaco Gerhard Berger, que aconteceu em 1989. Piquet bateu durante um treino quando era piloto da Williams. O acidente aconteceu na curva Tamburello, logo depois da reta dos boxes. Naquele trecho, os carros de Fórmula 1 ultrapassam a marca dos 250 km/h. Por causa do acidente, Piquet foi proibido de disputar o GP de San Marino, no dia seguinte. Não fraturou nada, mas ficou abalado. Chegou a fugir do hospital de Bolonha, contrariando os médicos, mas não correu. Nélson costuma dizer que ficou seis meses sem dormir direito depois do acidente na Tamburello. Mesmo assim, conquistou o título mundial daquela temporada. O austríaco Gerhard Berger, que estava na Ferrari, se acidentou na mesma curva há quatro anos, durante a corrida. Sua batida, porém, foi mais grave. Ele não conseguiu sair do cockpit e o carro que dirigia pegou fogo. Graças às roupas antichamas e ao rápido atendimento do pessoal de resgate de Imola, Berger se salvou. Queimou as mãos e um pouco do rosto, mas levou algum tempo até voltar a dirigir. Ficou fora da corrida seguinte, em Mônaco, voltando apenas no México. (FG) Texto Anterior: Interpol mantém família do piloto informada Próximo Texto: Presidente da FIA acha o local é perigoso Índice |
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