São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994
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Ela não é in-su-por-tá-vel

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ERIKA PALOMINO
DA REDAÇÃO

Não que seja novidade. Madonna –loura ou não– é a clássica "woman we love to hate". A expressão em inglês traduz aquela sensação de quando você absolutamente odeia uma pessoa, quando a mera existência já irrita.
E o que dizer então se o pobre ser –caso de Madonna– ainda é rico, bonito, talentoso, tem tudo o quer e todos os namorados que deseja? Madonna é um elefante que incomoda muita gente.
Madonna também responde por todos os clichês de vulgaridade. Ri alto, fala palavrão, faz gestos obscenos e livros sobre picuinhas sexuais.
Mais: de quando em quando, invade a mídia de uma maneira que é impossível escapar. Está nas revistas, nos jornais, no cinema, na TV, nas ocasiões de turnês e lançamentos de discos. Quem não ficou de saco cheio na última "Girlie Tour"? A revista americana "Allure", por exemplo, só para espezinhar, publicou uma reportagem sobre Madonna em que o lugar das fotos ficava em branco –para poupar o leitor.

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