São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
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Críticas de sobra; Mantendo distância; Polêmicas petistas; Sem acordo; Pequeno detalhe; Buraco mais fundo; Exemplo esquecido; Em definição; Do fundo da história; Mercado editorial

DO PLANO FHC.

Críticas de sobra
A conversa entre ACM e FHC sexta foi bastante franca. O ex-governador disse ao tucano que o PSDB está atrasado na campanha, perdeu muito tempo nas coligações, não gera fatos políticos e depende em demasia
Mantendo distância
ACM não participará da direção de campanha de FHC. Ficará como crítico e conselheiro, se requisitado. O filho Luis Eduardo o representará na oficialização da coligação PSDB/PFL. ACM não quer se comprometer se tudo fracassar.

Polêmicas petistas
Até ontem à tarte, os pontos mais polêmicos do programa de governo de Lula que apareciam no encontro do PT, em Brasília, eram o caráter do governo-que os radicais queriam "socialista"-, serviço militar e dívida externa.

Sem acordo
Ao debater o serviço militar os grupos ideológicos do PT racharam. Alguns radicais defendiam que fosse facultativo. Outros, alegando que isto interessa aos EUA porque enfraqueceria o Exército brasileiro, o
queriam obrigatório.

Pequeno detalhe
O grupo de José Genoino e Paulo Delgado tentavam ontem, no encontro do PT, debater o apoio institucional a um governo Lula. A proposta de programa petista só falava em apoio popular e sindical. Quase ignorava o Congresso.

Buraco mais fundo
O objetivo de José Genoino e Paulo Delgado ao proporem uma discussão sobre o apoio institucional a um governo Lula é discutir eventuais coligações partidárias e uma assembléia revisora exclusiva para as reformas constitucionais.

Exemplo esquecido
O tucano Pimenta da Veiga não considera fundamental a presenca física do candidato FHC junto ao eleitorado. "Hoje o contato se faz pela TV", crê. Não é o que pensa Bill Clinton, que bateu o recorde de visitas a cidades dos EUA.

Em definição
Ao saber que Jorge Bornhausen (PFL) poderia ser o vice de FHC à Presidencia, Delfim Netto (PPR-SP) mais do que depressa tratou de achar um apelido para a dupla: "Chapa Mauricinho".

Em apenas dois municípios visitados por Lula nas caravanas ao Norte e Nordeste havia memória da passagem de algum candidato à Presidência. Os nunca esquecidos foram Adhemar de Barros e Juscelino Kubitscheck, nos anos 50.

Mercado editorial
As caravanas de campanha realizadas por Lula vão virar livros. Os dublês de viajantes e escritores são os jornalistas Zuenir Ventura, Ricardo Kotscho e Fernando Gabeira, além do religioso Frei Beto.

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