São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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Paulistano tem 5.000 clientes
FERNANDO CANZIAN
Folha – Todos os seus motoristas são brasileiros? Bignardi – Isso não é uma regra, mas um fato. Um passa a informação para o outro e acaba acontecendo essa concentração. Depois, minha clientela gosta de ser atendida por brasileiros. Folha – Quem são os seus clientes? Bignardi – Tenho cerca de 5.000 clientes registrados. A maioria é brasileira. Recebo cerca de 150 chamadas por dia. Muitas à noite, de "go-go girls" brasileiras. Folha – Como funciona o negócio? Bignardi – Os motoristas que têm carro pagam taxa semanal de US$ 70 (CR$ 91 mil) para eu distribuir as chamadas telefônicas, dar apoio com a garagem da empresa e cuidar da burocracia. Outras empresas trabalham com comissão de 30%. Algumas cobram 60%, mas emprestam o carro. Folha – O sr. tem planos para ampliar o negócio? Bignardi – Planos imediatos, mas cheguei a um impasse. Se investir já no aumento da clientela não vou ter carros para atendê-la. Primeiro vou aumentar a frota, mesmo que fique ociosa. Texto Anterior: Ganho é de US$ 1.500 por mês Próximo Texto: Mineiro vende hot dogs Índice |
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