São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MARIA ISABEL PAPATERRA

MARIA ISABEL PAPATERRA
PROFESSORA DE FILOSOFIA

Há sempre o risco do curso de filosofia no 2º grau virar uma espécie de terapia em grupo, os alunos em roda discutindo os problemas da adolescência. Ou então, no extremo oposto, o curso cai num amontoado de temas abstratos e distantes para alunos entediados.
Em ambos os casos, a obrigatoriedade do ensino só contribuiria para a opinião de que filosofia é conversa para boi dormir.
Para evitar este risco, seria preciso pensar com seriedade um programa mínimo, a partir de alguns recortes temáticos ou grupo de problemas, incluindo técnicas de compreensão de texto e de escrita.
Nesse caso, a filosofia seria bem vinda ao 2º grau, especialmente num momento em que o hábito da leitura e a curiosidade intelectual andam tão em baixa.

Texto Anterior: RENATO JANINE RIBEIRO
Próximo Texto: PABLO RUBÉN MARICONDA
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.