São Paulo, domingo, 1 de maio de 1994 |
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'Emplacar' um invento exige paciência
NELSON ROCCO
O ex-publicitário Mário Seabra, 62, tem mais de 1.300 jogos lançados. Ele cobra uma média de US$ 10 mil para criar cada um. Seabra vende as idéias para fábricas de brinquedos e também trabalha sob encomenda para empresas privadas. Um dos seus jogos é o War II, da Grow. A maioria das criações demora a conquistar o mercado. Fábio de Brito, 28, e Osvaldo Antonio Guedes, 39, projetaram um sensor para vazamento de gás durante cinco anos. Por fim, o protótipo ficou pronto –com o nome de Fullgás. O aparelho detecta vazamentos de gás, dispara um alarme sonoro e luminoso e fecha a válvula. Brito conta que encontrou um empresário disposto a produzir o invento. "Mas quando exigimos um contrato, a empresa abandonou as negociações." A SP Ice Comércio e Indústria de Alimentos está lançando no mercado uma nova sobremesa, chamada Dueto. Odilon Correia, 54, dono, diz que está pedindo o registro do nome da guloseima. Milton Del Nero, 65, inventou uma mini-máquina de lavar roupas há 20 anos, mas não achava possível iniciar a produção. Hoje apoiado pelo filho, Nero resolveu pedir uma patente da máquina –que funciona até ligada ao isqueiro do carro– e procurar uma empresa que a produza. (NR) Texto Anterior: 'Folhafone' amplia pesquisa Próximo Texto: Linhas não desvalorizam Índice |
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