São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
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Obra custa US$ 17 milhões

DA REPORTAGEM LOCAL

O superintendente regional da Infraero, Jorge Micherefe, diz que a empresa estuda passar para a iniciativa privada a construção e operação do edifíco garagem e do hotel em Congonhas.
Como é empresa pública, a execução do projeto e operação do hotel e do estacionamento devem passar para a inciativa privada através de licitação.
Segundo Micherefe, o custo de construção do edifício garagem será de US$ 17 milhões.
O investimento equivale ao dinheiro necessário para a compra de 300 apartamento novos de dois quartos em uma bairro como a Vila Mariana (zona sul).
A ampliação do número de vagas de estacionamento e a construção do hotel permitirão ao aeroporto dobrar sua capacidade atual.
Hoje circulam até 5 milhões de passageiros por ano no aeroporto.
Com a ampliação seria possível ao aeroporto atender 10 milhões de passageiros ao ano –praticamente a mesma quantidade de moradores da cidade de São Paulo.
O aeroporto deve atingir essa capacidade (10 milhões de passageiros/ano) dentro dos próximos dez anos.
No entanto, a Infraero prefere fixar o limite do aeroporto em torno do 10 milhões
"O volume é adequado para operação com conforto e segurança, sem chegar a saturação", diz Micherefe.
A previsão da empresa é que o movimento cresça pelo menos em 5% ao ano.
Segundo Micherefe, o terminal de passageiros atual "ainda aguenta por mais 5 ou 6 anos".
A capacidade do terminal de embarque também pode dobrar.
O maior movimento hoje em Congonhas é de passageiros da ponte áerea Rio–São Paulo.
O movimento de passageiros de companhias regionais vem em segundo lugar e é o que mais cresce.
Congonhas também é muito utilizado por fretamentos de agências de turismo.

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