São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994 |
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Grandes redes armam estratégias
NELSON BLECHER
O Itaú, cuja rede compreende 981 agências em 450 médias e grandes cidades brasileiras, projeta inaugurar este ano mais 24, número idêntico ao de 1993. "Estamos investindo muito fortemente no auto-atendimento", afirma Antonio Jacinto Matias, diretor de marketing, sem revelar o montante. Em 1993, o banco processou a cada dia 95,6 milhões de documentos, em comparação com as 140,6 milhões de transações informatizadas. "Limitaremos a expansão a casos específicos", afirma Belmiro Castor, do Bamerindus, que estima em US$ 100 mil o investimento em média necessário para a abertura de uma agência, entre luvas e aluguel. Ele afirma acreditar que a estabilização econômica aliviará a sobrecarga operacional e direcionará as instituições para reorganizar as atividades de crédito. Castor diz que não haverá expansão, mas também não ocorrerá encolhimento da rede, por ele classificada de "ativo estratégico". Também não acredita que a expansão de serviços eletrônicos resultem em desaparecimento das agências convencionais. "Apenas serão de menor porte e terão mais tecnologia e menos funcionários", prevê. Ao menos em nível regional, o processo de desconcentração das redes já foi iniciado. "Temos procurado instalar novas agências em regiões pouco assistidas no interior do país", diz Armando Trivellato, diretor de patrimônio do Bradesco. O banco já abriu 24 agências este ano e prepara-se para inaugurar outras 51 em Estados como Goiás e Pernambuco, que representam apenas 6% das redes. Tanto o Itaú quanto o Bradesco conduzem programas de remodelação de suas agências, que envolvem investimentos em tecnologia e merchandising. (NB) Texto Anterior: Estabilização deve enxugar Próximo Texto: Começa hoje em SP feira de embalagem e artes gráficas Índice |
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