São Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Políticos não conseguiram ser convidados

HUMBERTO SACCOMANDI; FELIPE OLIVEIRA
DO ENVIADO ESPECIAL E DA AGÊNCIA FOLHA

Nenhum político, artista ou jogador de futebol foi convidado para o casamento de Pelé. Políticos locais não gostaram, mas não houve "jeitinho" que fizesse com que participassem na festa.

Uma chuva inesperada provocou correria no bufê. Garçons foram obrigados a transportar às pressas doces e salgados, além do bolo do casamento, de três andares e 20 kg, que estavam no jardim, em área descoberta.

A vida sentimental do "rei do futebol" parece estar associada à Copa do mundo. Pelé se separou de sua primeira mulher, Rose, pouco depois da Copa da Argentina, em 1978. A nova união ocorre à véspera da Copa dos EUA.

Os noivos e o pastor Paulo Garcia ficaram irritados com o cerco de fotógrafos e cinegrafistas no altar. Segundo parentes, a noiva quase parou a cerimônia para pedir que eles se retirassem.

A única novidade no programa do casamento foi inclusão das Bachianas Brasileiras nº 5, do compositor Heitor Villa-Lobos. A música foi tocada durante a troca de votos e de anéis.

A queima de fogos prevista para a festa foi proibida pela polícia. Os prédios nas proximidades correriam perigo.

Outra queima foi evitada. O cerimonial desistiu de colocar charutos cubanos e cigarros à disposição dos convidados. A família da noiva, muito religiosa, poderia não gostar.

Texto Anterior: Ex-jogador espera noiva por quase uma hora
Próximo Texto: Pelé garante fidelidade no seu segundo casamento
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.