São Paulo, quinta-feira, 5 de maio de 1994 |
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DA REPORTAGEM LOCAL "Só agora acredito". A frase de José Carlos dos Santos Silva era repetida por muitas pessoas ontem pela manhã, após a passagem do corpo de Ayrton Senna pela avenida 23 de Maio.Silva é funcionário da Autolatina. Mora em São Bernardo (ABC) e às 5h chegou com a família ao viaduto Paraíso. Como ele, cerca de 8.000 pessoas, segundo a PM, disputavam um lugar nas grades dos viadutos Paraíso e Beneficiência Portuguesa, nos muros e nas laterais da av. 23 de Maio. Às 9h03, o carro do Corpo de Bombeiros que transportava Senna para a Assembléia passou entre os viadutos. Uma escolta de 28 cavalarianos da PM se incorporou ao cortejo. Chorando, a secretária Patrícia Abdelnur Martins, 22, atirou as 12 rosas vermelhas e brancas que segurava desde 4h. "Acreditei na morte de Senna só quando vi o caixão", disse o empresário Mário Santos. Texto Anterior: 8:55 Próximo Texto: 9:31 Índice |
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