São Paulo, sexta-feira, 6 de maio de 1994 |
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Piloto tem honras de chefe de Estado
DANIEL CASTRO
O caixão começou a descer às 12h09. Às 12h30, a sepultura foi fechada, com cimento. O túmulo só foi coberto com terra à tarde. O corpo de Senna chegou ao cemitério às 11h31, escoltado por familiares, autoridades e amigos. Quatro helicópteros Esquilo, do Exército, acompanharam o carro auto-bomba do Corpo de Bombeiros, que levou o caixão. Minutos após a chegada do corpo do piloto, oito aviões da Esquadrilha da Fumaça sobrevoaram o cemitério. O corpo foi recebido, no portão do cemitério, por 15 pilotos e ex-pilotos de Fórmula 1. Eles transportaram o carrinho que levou o caixão até a quadra do enterro. À esquerda do caixão, estavam Emerson Fittipaldi, Alain Prost, Christian Fittipaldi, Jackie Stewart, Roberto Moreno, Johnny Herbert e Wilson Fittipaldi. Gerhard Berger, Rubens Barrichello, Thierry Boutsen, Raul Boesel, Michelle Alboretto, Pedro Lamy, Hans Stuck e Damon Hill estavam à direita do caixão. Logo após a entrada no cemitério, o corpo de Senna foi saudado com três rajadas de tiros de fuzis, disparadas por 120 homens do 2º Batalhão de Guardas do Exército. Na quadra do enterro, às 11h55, o caixão foi entregue a 12 cadetes da PM, que o carregaram nos ombros até o túmulo. Quando o caixão chegou à sepultura, a banda de clarins do Regimento de Cavalaria Nove de Julho, da Polícia Militar paulista, executou o toque de silêncio e a marcha fúnebre. Dois aviões da Esquadrilha da Fumaça desenharam no céu um coração e um "S". Depois do enterro, a sepultura de Senna foi coberta por flores. Ao lado, os coveiros depositaram uma pilha de 1,80 m de coroas. Texto Anterior: Comoção e tristeza dominam as imagens Próximo Texto: Saiba como é a cerimônia Índice |
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