São Paulo, sábado, 7 de maio de 1994 |
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Lula critica política externa brasileira
MÁRIO SIMAS FILHO
Lula afirmou que se for eleito irá viajar "o máximo possível". "Vamos fazer uma política internacional muito ativa", disse. O candidato petista afirmou que não vai esperar que os demais chefes de Estado tomem inaciativas em relação ao Brasil. "Temos um programa definido e devemos ter a iniciativa de procurar os outros países e não ficar esperando", afirmou. Lula defende a necessidade de uma política de desenvolvimento comum aos países da América Latina. Ele pretende estreitar relações econômicas com a Índia, China, África do Sul e Rússia. Hoje, o candidato petista inicia uma viagem de sete dias aos EUA. Estará com representantes do governo e do congresso americano. A agenda de Lula prevê, ainda, reuniões com representantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) e com os conselhos editoriais dos jornais americanos, "The New York Times" e "The Washington Post". Lula ficou otimista com os resultados da última pesquisa Datafolha, divulgada ontem. Segundo a pesquisa, Lula teria 42% das intenções de voto se Quércia fosse o candidato do PMDB, o que lhe daria a vitória ainda no primeiro turno. Caso o candidato peemedebista fosse o ex-presidente José Sarney, Lula somaria 38% dos votos. "A pesquisa mostra que é possível crescer, mas eleição e mineração só se conhece o resultado após a apuração", disse. Segundo ele, as caravanas da cidadania são responsáveis pelo crsecimento. Lula tem planos de fazer pelo menos mais cinco caravanas: Espírito Santo, Baixada Fluminense, São Paulo, parte de Minas e rio São Francisco. Sobre FHC, ele disse: "Quando saiu do ministério (da Fazenda) ele ficou menos exposto à mídia e as alianças do PSDB são complicadas". Texto Anterior: Ceccato insiste em vaga para Câmara Próximo Texto: Petista almoça com cubanos Índice |
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