São Paulo, sábado, 7 de maio de 1994
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Hélio Pompeu morre aos 74

DA REPORTAGEM LOCAL

Foi enterrado anteontem no cemitério do Araçá, em São Paulo, o jornalista Hélio do Amaral Pompeu. Ele morreu na quarta-feira às 13h20 na Santa Casa de Misericórdia, onde estava internado havia uma semana.
Nascido a 8 de julho de 1919, Pompeu trabalhou na Folha de 1945 a 1978. Nas décadas de 50 e 60, ocupou por várias vezes a Secretaria de Redação.
Segundo colegas que trabalhavam com ele na época, Pompeu se destacava pela sua competência, serenidade e gentileza no trato. Como jornalista mais experiente, fazia questão de orientar e ensinar as técnicas da profissão aos mais novos.
Enildo Franzosi, 74, redator-chefe da Folha no início da década de 60, define Pompeu como "um profissional tranquilo, amigo de todos, muito estimado e que gostava muito de incentivar os `focas" (profissionais iniciantes, no jargão jornalístico).
Mário Mazzei Guimarães, 80, redator-chefe da Folha entre 1951 e 1958, também lembra de Pompeu com carinho.
"Ele era retraído, de poucas palavras, mas amigo de todos. Sempre que chegava à Redação, por volta das 13h, mandava uma série de bilhetinhos, todos muito educados, fazendo críticas sobre a edição do dia e dando sugestões para o jornal do dia seguinte", diz Guimarães.
Hélio do Amaral Pompeu morreu aos 74 anos e era solteiro. Ele deixa duas irmãs –Anna Célia Pompeu do Val e Maria Amélia do Amaral Pompeu– e sobrinhos.
Atendendo vontade manifestada por Pompeu em vida, a família não vai mandar rezar missa de 7º dia. Ele será lembrado apenas durante a celebração de uma missa comunitária.

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