São Paulo, terça-feira, 10 de maio de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Siron Franco expõe telas sobre violência em Londres

Galerista considera o preço das obras "muito barato"

SÉRGIO MALBERGIER
DE LONDRES

\<FT:"MS Sans Serif",SN\>O artista plástico goiano Siron Franco, que expõe 13 pinturas em Londres
Crédito Foto: Reprodução/Folha Imagem
Siron Franco expõe telas sobre violência em Londres
A galeria Durini, especializada em arte latino-americana, expõe, desde a última terça, 13 pinturas do artista plástico brasileiro Siron Franco, 47.
Os quadros, de tamanhos pequeno e médio, foram produzidos especialmente para esta exposição, que termina no dia 31 de maio, e estão sendo vendidos com preços entre US$ 5 mil e US$ 10 mil.
Siron disse à Folha que viu esta exposição como um "desafio de conter o gesto", já que estava realizando obras de maior porte. Os quadros misturam cores e temas tropicais (peles de onça, símbolos indígenas) com violência e cores urbanas.
Iberia Torres, da galeria Durini, considera que os preços de Siron estão "muito baratos", levando-se em conta a fama internacional do artista.
Siron disse que não se importa com o mercado. "É uma atitude perigosa", disse. "Prefiro não ter expectativas (sobre a venda dos quadros) para não ficar frustrado."
Ele prefere pintar por prazer e "para sobreviver" nos dois ateliês que mantém em Goiânia.
Com o projeto de criar um pólo de cultura no centro do Brasil, Siron afirma que não pretende trocar Goiânia por Rio ou São Paulo.
Amigo próximo de Nelson Piquet e ex-piloto de Fórmula 200, Siron disse que achou a morte de Ayrton Senna "um horror". "Quase não vim para Londres", afirmou.

Texto Anterior: Mostras e doações inauguram hoje no IAB o Projeto Flávio Império
Próximo Texto: O caminho da luz exige luta e esforço
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.