São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994
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Pacto em gestação; Quem articula; Linhas gerais; Interesse oficial; Base técnica; Parada obrigatória; Expectativas opostas; Inflação inaugural; Custo da demissão; Pelo cano

Pacto em gestação
A indústria de alimentos, os atacadistas e os supermercados de São Paulo estão costurando um pacto para converter os preços em URV no final do mês.

Quem articula
Entre as associações que tomam parte nas conversações estão a Abia (da indústria de alimentos), a Apas (dos supermercados paulistas) e a Abad (dos distribuidores).

Linhas gerais
O pacto –que será abrangente e genérico como uma carta de intenções– está esboçado num acordo que, até ontem, contava com nove considerandos e cinco pontos.
Os dois pontos principais são a transparência e o alinhamento dos preços.

Interesse oficial
Os avanços nas negociações vêm sendo acompanhados pelo assessor da Fazenda Milton Dallari e pelo próprio ministro Rubens Ricupero.
A expectativa é de que o pacto seja anunciado dia 31, numa solenidade em São Paulo à qual ambos compareceriam.

Base técnica
O pacto entre indústria e comércio é político, mas depende de uma premissa técnica: a possibilidade de os pequenos supermercados cotejarem os preços.
O que será viável com a inauguração de uma bolsa eletrônica.

Parada obrigatória
A greve de ônibus em São Paulo interrompeu ontem a pesquisa dos preços dos produtos da cesta básica do Procon-Dieese.

Expectaticas opostas
Não há consenso entre executivos financeiros sobre os efeitos imediatos da introdução do real. Segundo pesquisa da Trevisan Consultores, pouco mais de um terço (36%) acha que que haverá aceleração da economia.
Pouco menos de um terço (30%) prevê recessão.

Inflação inaugural
A pesquisa da Trevisan, com 111 executivos, mostra que 82% deles acreditam que a inflação mensal depois do real fique em torno de 4%.

Custo da demissão
A Mannesmann, da Alemanha, teve prejuízo de US$ 300 milhões no ano passado. A empresa atribui o resultado aos custos do programa de reestrututuração e ao desempenho do setor de telefones móveis.

Pelo cano
Tradicional fabricantes de tubos, a Mannesmann anunciou que Werner Dieter, o arquiteto da diversificação do grupo, deixará em julho a presidência.

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