São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994
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Schumacher será testemunha

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Michael Schumacher, piloto alemão da Benetton, será convocado nas próximas semanas para depor no inquérito da procuradoria-geral italiana, sobre as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger.
O procurador-geral da República da província de Bolonha, Maurizio Passarini, anunciou que Damon Hill e Gerhard Berger também serão chamados a depor.
"Espero deles o máximo de colaboração", afirmou Passarini, ontem, em Bolonha.
Para fontes judiciais na Itália, Schumacher seria uma "peça-chave" para o caso, pois, no momento do acidente de Senna, o alemão estava logo atrás do brasileiro.
Passarini espera contato desses pilotos nos próximos dias para que comuniquem quando estarão disponíveis para serem ouvidos.
Os pilotos italianos Pierluigi Martini e Michele Alboreto foram ouvidos no final da última semana.
Brasília
Mais representantes de embaixadas do que senadores. Dois ministros. Ninguém da família. Foi assim que o Senado Federal homenageou o piloto Ayrton Senna.
Quinze embaixadores e outros dez assessores do corpo diplomático de 25 países compareceram à sessão. Em contrapartida, apenas 18 senadores estiveram em plenário. O quórum, no entanto, foi duas vezes maior do que o registrado na última terça-feira.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e a ministra do Bem-Estar Social, Leonor Franco, foram os primeiros a chegar.
O candidato do PSDB à presidência, Fernando Henrique Cardoso (SP), chegou meia hora após o início da sessão. Entrou mudo e saiu calado.
Esperava-se a presença de familiares do piloto. De acordo com a presidência do Senado, não foi possível avisá-los.

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