São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994
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Setor calcula que o prejuízo diário passou de US$ 3,5 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

O comércio paulistano perdeu pelo menos US$ 3,5 milhões por dia, durante os dois dias de greve nos transportes. A estimativa é da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O dado leva em conta a média diária de vendas à vista ou a prazo. Pelos cálculos da Associação Comercial, o volume de negócios caiu de 10% a 15% nos dois dias.
Os números foram aferidos às 14h, horário em que a ACSP faz um balanço diário das vendas.
Pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP) indica que a queda nos negócios foi mais intensa nas chamadas "lojas de rua".
A estimativa é de que os lojistas do centro da cidade venderam 40% menos ontem e anteontem. A ausência dos funcionários no centro ficou em torno de 30%.
Supermercados
Nos supermercados o movimento foi pelo menos 10% menor, segundo Firmino Rodrigues Alves, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados.
Ele toma por base as 15 lojas de sua rede, o Tulha, onde a queda foi calculada em 15%. A redução no movimento foi mais intensa no período da tarde, disse.
Segundo Firmino, o problema não é tanto de transporte coletivo, mas de deslocamento. O trânsito e as dificuldades para estacionar estariam desestimulando a saída às compras.
O movimento na rede bancária não foi prejudicado. De acordo com a Febraban (federação dos bancos), a situação era normal até a tarde de ontem.

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