São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994
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Professores universitários param aulas no interior de SP

DA FOLHA NORTE

Os professores e funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) do campus de Ilha Solteira (625 km a noroeste de São Paulo) entraram ontem em greve.
As aulas dos quatro cursos do campus –agronomia, engenharia civil, engenharia mecânica e engenharia elétrica– foram suspensas e os 900 universitários dispensados de presença.
A categoria aderiu a greve dos servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), USP (Universidade de São Paulo) e outras sedes da Unesp.
No campus de Rio Preto, os 430 funcionários marcaram assembléia para ontem à tarde para discutir a greve. A proposta de paralisação geralmente é aceita.
Os docentes e funcionários da universidade reivindicam 37% de aumento sobre o salário de abril, convertido em URV, e reajuste mensal de salário.
O Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades do Estado de São Paulo), que faz a negociação com os docentes e funcionários, ofereceu 8% de reajuste salarial.
A adesão dos professores de Ilha Solteira foi total, segundo a a diretora regional da Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp), Marília Pereira de Noronha.
O número de funcionários parados chega a 95%, afirmou a entidade.
A greve foi decidida em assembléia no campus, com a participação de um terço dos 202 professores e 300 funcionários.

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