São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Garrincha não passou em 58
JOÃO MÁXIMO
A idéia surgiu de uma visão autodepreciativa que o futebol brasileiro tinha de seus próprios craques. Acreditava-se que a Copa do Mundo de 1950 fora perdida por covardia. E a de 1954, por nervos à flor da pele. João Carvalhaes chegou à seleção brasileira com instruções para "reprovar" qualquer jogador capaz de tropeçar em seus complicados testes. É verdadeira a história segundo a qual Nilton Santos, após submeter-se aos questionários de Carvalhaes, disse-lhe: "Olha, doutor, vem aí um sujeito de pernas tortas que não vai saber fazer nada disso. Mas tenha paciência com ele, doutor, pois ele joga demais." Parece que Carvalhaes não teve tanta paciência com Garrincha, pois aprovou sua barração por Joel. Mas a história contrariou o psicoteste. Texto Anterior: Psicólogas avaliam jogadores da seleção Próximo Texto: Crônicas de Mario Filho viram livro Índice |
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