São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Atendimento ao consumidor ganha espaço
KATIA MILITELLO
Foram ouvidos 60 empresários, entre eles 38 presidentes e 20 diretores de grandes empresas nacionais e multinacionais. Questionados sobre que áreas tendem a melhorar em 1994, 67% disseram que a proteção ao consumidor dará um salto qualitativo. As empresas, dizem os entrevistados, estão cada vez mais interessadas em ouvir sugestões dos clientes, atender bem as reclamações e colher informações para aprimorarem o que produzem. Na outra ponta, há a pressão dos consumidores. Eles estão mais atentos e menos dispostos a aceitar a falta de qualidade. Dados da Associação Nacional dos Profissionais de Serviços a Consumidores, entidade que reúne 120 empresas, confirmam a preocupação apontada pelos empresários na pesquisa da Standard. Eles mostram que cerca de 1.400 empresas de São Paulo possuem serviços de atendimento. Elas eram menos de 50 até 1988. "Esse crescimento reflete o amadurecimento do mercado consumidor", afirma Sandra Naime, gerente do Centro Nestlé de Informação ao Consumidor. Criado em 78, o centro recebe por mês 35 mil cartas e 10 mil telefonemas de consumidores interessados em informações sobre os mais de 500 produtos Nestlé. O grupo Basf também está investindo no consumidor. Prepara-se para criar um serviço que atenderá cada um dos 20 segmentos onde atua. A primeira experiência da Basf foi com a Casa Suvinil, na rua Oscar Freire (Jardins). Cerca de 20 mil pessoas/ano vão ao local ou telefonam para se informar sobre as tintas que levam a marca Suvinil. Este ano, a Basf destinou US$ 160 mil para melhor a infra-estrutura do departamento. A Deca Metais e Louças Sanitárias (divisão da empresa Duratex) também percebeu que deveria dar ouvidos aos consumidores. Criou um shoow room na av. Brasil para se aproximar dos clientes. Agora estuda a ampliação do serviço ao consumidor, que se estenderá a todo o país. Texto Anterior: Gasolina já está mais cara e urvizada Próximo Texto: Meio ambiente terá atenção Índice |
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