São Paulo, sábado, 14 de maio de 1994 |
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Carro batido tem conserto mal feito
ALINE SORDILI
Mas isso não foi exatamente o que aconteceu com a contadora Silvana Maria da Silva, 29. Silvana bateu seu Corcel II, ano 79, em 25 de dezembro último. Segundo ela, dois dias depois o veículo foi removido para uma oficina credenciada de sua seguradora –Gente Seguradora S/A. Seu carro estava avaliado em CR$ 500 mil. O orçamento do conserto era de CR$ 722 mil. Ela afirma que esta foi a razão de o corretor ter dado perda total do veículo. Mas seguradora, segundo Silvana, não concordou com o orçamento, removendo o carro para outra oficina. "Não fui avisada da remoção, nem para onde o carro estava indo", reclama. "A seguradora disse que o orçamento da oficina estava superfaturado, por isso decidiram mandar para outro lugar", diz Silvana. Segundo ela, o Detran já havia dado baixa no veículo por causa da perda total. Mesmo assim, diz, o carro foi consertado e ficou pronto cerca de três meses depois. "O carro ficou mal consertado. Por isso, mandei refazer algumas coisas", afirma. Ela diz que faltava um retrovisor, o volante estava torto e o painel só foi reformado. "Não trocaram painel e volante, colocaram o retrovisor, mas não fizeram os reparos mecânicos." Ela diz ter aceitado o veículo com defeito, mas pediu os documentos para reabilitá-lo no Detran. "A seguradora não quis fornecer os documentos, alegando que eles eram internos." Agora, Silvana diz que seu carro está na garagem sem documentos e sem condições de uso. CARTAS com reclamações de empresas ou sugestões devem ser enviadas à redação da Folha, caderno Dinheiro. Texto Anterior: Meio ambiente terá atenção Próximo Texto: Concessionárias devolvem valor pago a mais por "popular" Índice |
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