São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994
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Público-alvo barra mascote

NELSON BLECHER
DA REPORTAGEM LOCAL

Batizada pela Federação Brasileira de Vôlei, a mascote Sinhá foi criada por Makoto, designer japonês que trabalha na Itália.
Tem a forma de um grão, desenhado em estilo arcaico e de gosto duvidoso. Parece saída de anúncio de pó de café dos anos 50.
Corre sério risco de receber bloqueio do público-alvo jovem, mais habituado às imagens futuristas dos videoclips.
Perde para as mascotes das Olimpíadas de 92 e da Copa do Mundo deste ano.
Tanto Cobi, que veio ao mundo pelas mãos do artista catalão Javier Mariscal, quanto Striker, são personificações bem acabadas.
A pobre Sinhá é uma metáfora banal, que remete ao estereótipo do país do café, futebol e carnaval.
Merecia ser devolvida em envelope sem remetente aos organizadores do Mundial de Vôlei Feminino, que a impuseram à federação nacional.
(NB)

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