São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994 |
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Nova galeria lembra obra de Ceschiatti
DANIEL PIZA
Onde: Studio de Arte Ricardo Camargo/Ugo di Pace (al. Gabriel Monteiro da Silva, 689, tel. 011/852-3808, Jardins, zona sul de São Paulo) Quando: abertura hoje, às 19h; até 16 de junho Visitação: de segunda a sexta, das 11h às 19h30; sábado, das 11h às 13h30 O Studio de Arte Ricardo Camargo/Ugo di Pace será inaugurado hoje com uma exposição que tenta retirar do esquecimento o escultor brasileiro Alfredo Ceschiatti (1918-1989). Ceschiatti é um dos nomes ausentes na "Bienal Brasil Século 20", a megaexposição que está em cartaz no Pavilhão da Bienal. Há coisas tão medianas lá que Ceschiatti não ia dar vexame –pelo contrário. Foi um escultor sem grande brilho, de segundo time, embora não desprovido de talento. Em geral é preferido pelas esculturas monumentais, como a do Palácio da Justiça e outras em Brasília. Nascido em Minas, Ceschiatti, como tantos conterrâneos (o escritor Otto Lara Resende, por exemplo), produziu pouco: apenas 100 obras em 50 anos de carreira. O que está em exposição na nova galeria é uma amostra bastante representativa de seu trabalho: 28 peças que vão de 1942 a 1989. Há esculturas com certo charme, como "Contorcionista" (1952), "Três Graças" (idem) e "Ioga" (1954), que são mais sintéticas e inventivas. Texto Anterior: Poema vira cult nos EUA Próximo Texto: Marketing da cultura é tema de discussão Índice |
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