São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994
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Matthaus é arma alemã para ser tetra

DA REPORTAGEM LOCAL

A Alemanha depende de um nome para chegar ao seu quarto título mundial: Lothar Matthaus.
O líbero do Bayern de Munique, que deverá disputar nos EUA sua quarta Copa do Mundo, está em uma de suas melhores fases de sua carreira.
Deslocado do meio-campo para a posição de líbero no time de Franz Beckenbauer, campeão alemão deste ano, Matthaus reencontrou a forma da Copa da Itália, em 90, quando levou os alemães ao título.
Ele pode bater dois recordes este ano: o de jogos internacionais pela seleção (tem 109, contra 125 do goleiro inglês Peter Shilton) e o de partidas em Copas do Mundo (tem 16 –o recorde é de 21).
Perguntado sobre que jogadores deverão se destacar na Copa, o técnico alemão Berti Vogts respondeu: "Nossa jovem revelação Lothar Matthaus".
Vogts, que substituiu Beckenbauer após a Copa de 90, tem uma dura responsabilidade.
Seus antecessores –Sepp Herberger, Helmut Schon, Jupp Derwall e Franz Beckenbauer– ganharam pelo menos um grande título: ou a Copa do Mundo, ou a Eurocopa.
Vogts perdeu sua primeira chance na final da Copa Européia de Seleções, em 92, na Suécia. A Dinamarca derrotou os alemães na decisão.
Em sua lista de 22 jogadores, o técnico decidiu se apoiar na experiência dos campeões de 90: nove dos convocados disputaram a final italiana, contra a Argentina.
Um deles é Rudi Voeller. Fora da seleção desde outubro de 1992, o centroavante do Olympique de Marselha ganhou uma nova chance.
Voeller, 34, é o mais velho de uma seleção com média de 34 anos. Vogts decidiu reconvocá-lo porque não consegue encontrar um companheiro de ataque para Klinsmann.

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