São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 1994 |
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Não esqueçam a Suécia nesta Copa Futebol `vertical' pode surpreender JOHAN CRUYFF
A Suécia, graças à sua "legião" de estrangeiros, chegou a um alto nível futebolístico, que já demonstrou na última Copa Européia de Nações, chegando às semifinais e realizando o futebol mais "vertical" (para a frente) da competição. Esta é, precisamente, sua virtude principal. Pouco jogo "horizontal" (para os lados), pouco futebol de toque e pouca filigrana. O treinador, Tommy Svensson, criou um conjunto muito prático, que pressiona no centro do campo e sai rapidamente para o ataque. É um time feito para jogar no contra-ataque. O veterano Thomas Ravelli (IFK Gotemburgo) é o único titular que continua jogando no campeonato de seu país. O resto da equipe é formado por representantes de até oito ligas européias diferentes. Embora pareça difícil, Svensson conseguiu entrosar todos eles. Na defesa, Roland Nilsson (Sheffield Wednesday, Inglaterra), Eriksson (Kaiserslautern, Alemanha), Andersson (Borussia Monchengladbach, Alemanha) e Ljung (Galatasaray, Turquia) formam a primeira linha de legionários. No meio-campo, que pressiona muito, ele combina quatro outros bons jogadores exportados: Larsson (Feyenoord, Holanda), Limpar (Arsenal, Inglaterra), Thern (Napoli, Itália) e Schwarz (Benfica, Portugal). Estes homens são os encarregados dos lançamentos longos para aproveitar a velocidade de Thomas Dahlin (Borussia Monchengladbach, Alemanha) e a grande qualidade do jovem Brolin (Parma, Itália). A sorte de Tommy Svensson é também ter um bom banco de reservas. Que ninguém esqueça a Suécia, porque, nesta nova etapa, seus jogadores atingiram a maioridade. O holandês Johan Cruyff, técnico do Barcelona, tetracampeão espanhol, escreve às terças, quintas e domingos. Texto Anterior: Brasil lidera nas apostas Próximo Texto: SUÉCIA Índice |
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