São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 1994 |
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Diretor do BC diz que tablita está descartada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Gustavo Franco, disse ontem que o governo não adotará uma tablita –tabela para redução da correção monetária nos contratos, adotada em outros planos– na criação do real.Franco, que coordena os estudos para a correção monetária na transição para o real, disse que "não haverá tablitas nem desrespeito aos contratos". Embora o governo negue o uso da tablita, haverá uma regra especial para os contratos não urvizados até 30 de julho. O objetivo é evitar repasses da inflação passada à nova moeda. Até o final deste mês será definido, provavelmente em medida provisória, um mecanismo de correção para os contratos e aplicações financeiras atreladas a índices de preços. Será a regulamentação do artigo 36 da MP que criou a URV, considerado o mais polêmico do plano Real. Na prática, parte da inflação será retirada dos contratos. Isso já gerou contestações judiciais em outros planos. Texto Anterior: Arrecadação cai com a nova moeda Próximo Texto: Quatro bancos podem fechar 400 agências Índice |
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